quarta-feira, 10 de fevereiro de 2016

Políticos Analógicos e Juventude Digital



Feliz Ano Novo!
Após o carnaval, o ano iniciou com força total, e quero agradecer aos leitores que me enviaram mensagem por e-mail e mensagens através das redes sociais comentando o artigo anterior, fico grato e desejo que o nosso estudo desta semana seja tão proveitoso para todos nós quanto o anterior.
A partir das eleições de 2010 um novo e poderoso elemento de comunicação começou a ser utilizado em campanhas eleitorais: as redes sociais, que por sua vez puderam proporcionar importantes variações no cenário eleitoral e transformaram os jovens nos principais elementos do novo processo eleitoral, pois principalmente nos jovens das classes C e D eles têm hoje um papel não só opinativo, mas um papel de decisão na hora voto da família, isso causado por alguns aspectos aos quais pudemos apurar em pesquisas comportamentais.
Ao não acreditarmos em valorizarmos a juventude, estamos dando um grande tiro na cabeça, pois estamos em 2016 e há muito não podemos considerar a juventude como o grupo de indivíduos alheios às transformações de nosso país, o que pode ser observado em 2013 quando a juventude foi a grande responsável pelas manifestações que começaram a colocar em cheque a credibilidade dos nossos políticos, e a internet vem cada vez mais se transformando num grande palanque para as discursões políticas, sendo assim, os números condizem em plenitude com esta colocação e então vamos a eles.
90% dos nossos jovens acreditam em seu potencial, ou seja, tem fé que se tiverem oportunidades vencerão na vida. 80% visionam que as mudanças que o país necessita passam pelo voto, 56% de nossa juventude tem um grau de escolaridade maior de que os seus pais e chegam a contribuir com até 98% do orçamento familiar, mas qual tem sido o comportamento de nossos políticos diante desta ferramenta de comunicação tão importante?
“Os políticos são analógicos e a nosso juventude é digital”, esta é a minha conclusão a respeito da utilização das redes sociais por parte dos políticos partidaristas do Brasil, que com raríssimas exceções utilizam a rede para difundir o que chamamos de boas práticas políticas através das redes sociais, e muitos sequer tem uma presença digital capaz de chamar atenção do eleitorado, pois muito ainda se questiona sobre a eficácia da internet, mas em uma campanha mesmo que municipal nenhum candidato tem como ser Unipresente, ou seja, é impossível mesmo que em um município pequeno estar em todos os lugares, um candidato cumpre presencialmente de 20 a 35% do território de campanha, muito deste espaço é coberto somente com carreatas, visitas de ponto a ponto, o que não quer dizer que não podem dar atenção aos seus eleitores através das redes sociais, outra grande deficiência está centrada na comunicação governamental que faz com que por falta de informação o cidadão reclame de serviços que são prestados e muito bem prestados pelos municípios, governos estaduais e governo federal, tudo isso se deve ao fato de não desenvolverem boas estratégias de marketing digital, o que deverá ser uma tônica no pleito deste ano, pois é máxima a redução de custos em campanhas eleitorais, portanto, o eleitor deverá estar cada vez atento ao que rola na rede e os políticos deverão se concentrar em produzir não só bons conteúdos digitais, mas focar em uma comunicação que permita ao eleitor vê-lo (a) como alternativa viável para a condução de um mandato prodigioso à frente de um cargo público eletivo.

Qualquer dúvida, estou a disposição de todos!

Forte abraço!
Sena é consultor político, com formação em Marketing pela UNIP-Universidade Paulista, sendo especialista em Análise e Consolidação de Cenário Político pela Universidade de Toronto-CAN, atua com coaching político, treinamentos e palestras em oratória política, comunicação governamental, marketing político eleitoral, é filiado a ABCOP (Associação dos Consultores Políticos do Brasil) e há mais de 10 anos atua na gestão de campanhas eleitorais nos estados do Amazonas, Rondônia, Mato Grosso, Bahia, Piauí, Tocantins, Rio de Janeiro e São Paulo.

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