Feliz Ano Novo!
Após o carnaval, o ano
iniciou com força total, e quero agradecer aos leitores que me enviaram
mensagem por e-mail e mensagens através das redes sociais comentando o artigo
anterior, fico grato e desejo que o nosso estudo desta semana seja tão
proveitoso para todos nós quanto o anterior.
A partir das eleições de
2010 um novo e poderoso elemento de comunicação começou a ser utilizado em
campanhas eleitorais: as redes sociais, que por sua vez puderam proporcionar
importantes variações no cenário eleitoral e transformaram os jovens nos
principais elementos do novo processo eleitoral, pois principalmente nos jovens
das classes C e D eles têm hoje um papel não só opinativo, mas um papel de
decisão na hora voto da família, isso causado por alguns aspectos aos quais
pudemos apurar em pesquisas comportamentais.
Ao não acreditarmos em
valorizarmos a juventude, estamos dando um grande tiro na cabeça, pois estamos
em 2016 e há muito não podemos considerar a juventude como o grupo de
indivíduos alheios às transformações de nosso país, o que pode ser observado em
2013 quando a juventude foi a grande responsável pelas manifestações que
começaram a colocar em cheque a credibilidade dos nossos políticos, e a internet
vem cada vez mais se transformando num grande palanque para as discursões
políticas, sendo assim, os números condizem em plenitude com esta colocação e
então vamos a eles.
90% dos nossos jovens
acreditam em seu potencial, ou seja, tem fé que se tiverem oportunidades
vencerão na vida. 80% visionam que as mudanças que o país necessita passam pelo
voto, 56% de nossa juventude tem um grau de escolaridade maior de que os seus
pais e chegam a contribuir com até 98% do orçamento familiar, mas qual tem sido
o comportamento de nossos políticos diante desta ferramenta de comunicação tão
importante?
“Os políticos são analógicos
e a nosso juventude é digital”, esta é a minha conclusão a respeito da
utilização das redes sociais por parte dos políticos partidaristas do Brasil,
que com raríssimas exceções utilizam a rede para difundir o que chamamos de
boas práticas políticas através das redes sociais, e muitos sequer tem uma
presença digital capaz de chamar atenção do eleitorado, pois muito ainda se
questiona sobre a eficácia da internet, mas em uma campanha mesmo que municipal
nenhum candidato tem como ser Unipresente, ou seja, é impossível mesmo que em
um município pequeno estar em todos os lugares, um candidato cumpre
presencialmente de 20 a 35% do território de campanha, muito deste espaço é
coberto somente com carreatas, visitas de ponto a ponto, o que não quer dizer
que não podem dar atenção aos seus eleitores através das redes sociais, outra
grande deficiência está centrada na comunicação governamental que faz com que
por falta de informação o cidadão reclame de serviços que são prestados e muito
bem prestados pelos municípios, governos estaduais e governo federal, tudo isso
se deve ao fato de não desenvolverem boas estratégias de marketing digital, o
que deverá ser uma tônica no pleito deste ano, pois é máxima a redução de
custos em campanhas eleitorais, portanto, o eleitor deverá estar cada vez
atento ao que rola na rede e os políticos deverão se concentrar em produzir não
só bons conteúdos digitais, mas focar em uma comunicação que permita ao eleitor
vê-lo (a) como alternativa viável para a condução de um mandato prodigioso à
frente de um cargo público eletivo.
Qualquer dúvida, estou a
disposição de todos!
Forte abraço!
Sena é consultor político,
com formação em Marketing pela UNIP-Universidade Paulista, sendo especialista
em Análise e Consolidação de Cenário Político pela Universidade de Toronto-CAN,
atua com coaching político, treinamentos e palestras em oratória política, comunicação
governamental, marketing político eleitoral, é filiado a ABCOP (Associação dos
Consultores Políticos do Brasil) e há mais de 10 anos atua na gestão de
campanhas eleitorais nos estados do Amazonas, Rondônia, Mato Grosso, Bahia,
Piauí, Tocantins, Rio de Janeiro e São Paulo.
Contatos:
E-mail: sena@svpm.com.br
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