Segundo a máxima Brasileira,
depois do carnaval o ano vai realmente iniciar e os olhos e ouvidos se voltarão
à disputa eleitoral de 02 de outubro que irá eleger prefeitos e vereadores nos
mais de cinco mil municípios do país, e uma série de incógnitas vem povoando a
cabeça e tirando o sono dos políticos, qual será o comportamento do eleitorado
neste ano?
Com as manifestações populares
iniciadas em junho de 2013 em grande parte gerada pela plena insatisfação dos
cidadãos com os rumos da nossa política, nos faz até não achar nenhum absurdo
se tivermos uma debandada em massa das urnas, e alguns estudos estão apontando
que teremos este ano o maior índice de abstenção da história, o que em nada nos
ajudaria a sairmos desta situação calamitosa a qual nos encontramos hoje, mas
na hora H o eleitor vai sim às urnas exercer o seu papel, agora conquistá-los
será uma tarefa muito complicada se for trabalhada de modo tradicional.
Oitenta por cento (80%) dos
nossos eleitores não querem nenhum político em suas portas, e sabem porquê?
Simplesmente pela falta de comprometimento dos nossos políticos com a gestão e
o bem-estar da coletividade, pelos altos índices de corrupção deflagrados nas
operações Lava Jato e Zelotes, pelo atual momento econômico que o país
atravessa vem provocando na população uma grande reflexão sobre quem serão os
seus representantes a partir do próximo ano. Pela primeira vez na história
recente do Brasil, o eleitor fará uma profunda viagem na busca de candidatos
que possam resgatar as nossas esperanças por um município, estado e país dos
sonhos, e isso deverá gerar uma grande mudança no processo de gestão de
campanhas eleitorais, e fica um alerta aos nossos políticos compradores de
voto: o eleitor já não mais se deixa ser comprado por uma dentadura ou qualquer
outro benefício temporário, sejam inteligentes e proativos, substituam esses
“pequenos agrados” pela transparência na gestão, pela gestão participativa e
comprometida com o sucesso de cada um dos seus munícipes, assim sendo, daqui
quatro anos, você terá o maior capital eleitoral que um político pode ter, a
credibilidade de cumprir com o que foi prometido, e uma última dica: Discutam
amplamente com a sua comunidade os seus planos de governo, deixem de atender
somente os interesses de seus patrocinadores de campanha, cresçam com as
necessidades reais do povo, aprendam a fazer a política para as massas, saiam
mais de seus gabinetes, utilizem como exemplo o excelente início de gestão de
Mauricio Macri na Argentina.
E os eleitores, como devem
proceder? Em primeiro lugar, observem não o que supostamente está sendo
realizado, mas o que não está funcionando, posteriormente entenda que nenhum
gestor precisa ser enaltecido pelo que ele tem executado como obra ou programa,
pois somos nós quem mantemos a máquina pública em funcionamento através dos
nossos impostos, logo eles não estão lhes fazendo nenhum favor, e devem ser
muito cobrados quando não executam o que foi proposto.
2016 é o ano onde você eleitor
será mais protagonista do que nunca, e, portanto, tome cuidado com os
salvadores da pátria e com os “abraçadores de ocasião”, o bom político não é
aquele que te afaga, mas sim, aquele que lhe permite através de seus bons
projetos, viver de maneira sustentável e segura.
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