terça-feira, 23 de fevereiro de 2016

Tabuleiro Político



Se montarmos um tabuleiro com os membros da política local e nele inserirmos o Dr. Márcio Rogério como uma cara nova com propensão à disputa da majoritária municipal no ano que vem será que estamos formulando uma proposição com viabilidade de concretização?
Márcio é um dos mais renomados conhecedores das leis de nossa cidade, aglutinador nato e devido aos ócios do ofício em que labuta ele tem grande capacidade de solucionar conflitos, o que provou dentro da política quando por 10 meses ocupou a cadeira legislativa no cargo de vereador, onde disparadamente foi o edil mais técnico e com maior capacidade de apresentação de projetos de grande impacto social, como pode ser visto no PME, na emenda do PDU, nas questões ambientais, dentre outras características pessoais como ética, preceito este que naturalmente é requisitado pelos demais proponentes ao cargo mais importante e disputado de nossa cidade.
Nesta coluna, temos como objetivo explicitar as características positivas de pessoas com potencial eletivo e aí perguntamos, o que o diferencia dos demais?
Visualizamos algumas características nele possuídas pelo antigo e atual gestor do município (Oziel e HSC), às quais podemos citar que a sensibilidade pelo social e o respeito aos mais carentes (Grande força de Oziel Oliveira) e a grande capacidade administrativa do atual gestor (Humberto santa Cruz), mostrou ainda não ser vaidoso, o que lhe custou a cadeira no parlamento, por ele não concordar e não aceitar o veto imposto pelo chefe do executivo o façam administrar nossa cidade com foco nos interesses públicos e não em fazer a política de detrimento da coletividade, trabalhando pelos interesses dos grandes grupos empresariais, e como sei disso?
Um grande empresário me confidenciou que o procurou e o “testou”, para que retirasse sua emenda modificativa ao PDU e foi surpreendido com um sonoro NÃO, além de um pedido incisivo para que nunca mais, o que a negativa ao suposto teste lhe trouxe em relação ao empresário? Ele disse que passou a respeitar ainda mais do Dr. Márcio e afirmou categoricamente que daria o aporte financeiro necessário em caso de candidatura do mesmo. Como nossa missão é a de investigar para inverdades não publicar, telefonei ao Dr. Márcio Rogério e ele me confirmou que não só foi procurado por empresários do ramo imobiliário, bem como por alguns secretários, e a todos a resposta foi a mesma: a emenda melhorava em muito o PDU e coibiria a possibilidade de eventuais abusos, segundo ele, todos entenderam o seu posicionamento e as suas razões pelas quais ele defendia a implementação das mesmas.
Ele não quis comentar a possibilidade de se colocar à disposição para a disputa da majoritária, e, portanto, aguardaremos que novos fatos ocorram.

Sena é consultor político, com formação em Marketing pela UNIP-Universidade Paulista, sendo especialista em Análise e Consolidação de Cenário Político pela Universidade de Toronto-CAN, atua com coaching político, treinamentos e palestras em oratória política, comunicação governamental, marketing político eleitoral, é filiado a ABCOP (Associação dos Consultores Políticos do Brasil) e há mais de 10 anos atua na gestão de campanhas eleitorais nos estados do Amazonas, Rondônia, Mato Grosso, Bahia, Piauí, Tocantins, Rio de Janeiro e São Paulo.


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segunda-feira, 22 de fevereiro de 2016

Majoritária ou Proporcional? Qual a Campanha Mais Difícil?



Olá caros leitores, tudo bem?


Quero iniciar o artigo de hoje, desejando a todos uma excelente semana, em especial ao meu querido amigo Cristiano Reis que hoje completa mais um ano de vida (melhor não citarmos quantos aqui...risos) pode me trazer problemas, mas Cris, brincadeiras a parte que Deus te permita a realização de todos os seus sonhos, cuidar cada vez melhor de sua abençoada família, e acima de tudo ser feliz em suas escolhas. Um grande abraço.
Hoje, vamos estudar um tema de grande relevância dentro do processo de marketing político, e por isso o tema já é uma enquete, e por que? Quando iniciamos o trabalho de planejamento eleitoral, e começamos a atender um cliente que vai disputar a majoritária (prefeitura, governo do estado, presidência da república), é comum, termos que desenvolver um trabalho voltado a eleição da chapa proporcional (vereadores, deputados estaduais e federais, senadores), para que haja o que denominamos de governabilidade (ou seja, o majoritário “governar bem”), ter um mandato proativo, há a necessidade de ter a maioria no parlamento, tendo assim, mais facilidade na hora da aprovação de seus principais projetos, na hora de receber o percentual de manobra do orçamento,
Para tal, é necessário eleger a maioria dos parlamentares, o que quando não ocorre promove os famosos “acordos” que nem sempre se dão somente pela cessão de cargos, ou benefícios de emendas para os seus redutos eleitorais, as vezes vai muito além de tudo isso...(deixemos a imaginação vagar, será melhor!)
De acordo com a minha experiência em gestões de campanhas eleitorais, e meus estudos acadêmicos, nós consultores políticos, somos unânimes em afirmar pelo nível de exposição de imagem, investimento necessário, polarização global e envolvimento do eleitorado, a majoritária se configura muito mais fácil de vencer do que a proporcional, e para isso vou explorar alguns aspectos práticos:

1-O nível de exposição do candidato: Em uma campanha majoritária, o nível de exposição do candidato é muito mais amplo, devido ao fato de por exemplo, em uma cidade pequena, termos somente dois ou no máximo três candidatos concorrendo ao cargo, pelo fato, isso faz com que a amplitude do mesmo se propague com muito mais velocidade, o que não ocorre na proporcional, pois o candidato vislumbra um “reduto”, ou “território eleitoral”, o demarca, e explora boa parte de sua campanha naquele pequeno ou não espaço territorial. Feito isso, a maior parte de suas ações de marketing são ali concentradas, o que naturalmente pela sua penetração e facilidade de acesso (pelo menos é o que eles pensam) naquela localidade o faz reduzir consideravelmente os custos, o que este ano será muito importante, pois o eleitor já não mais aceita o abuso de poder econômico com tanta naturalidade.

2-Quantidade de adversários: O candidato à proporcional, tem em mente que quanto maior é o número absoluto de candidatos, menores são as chances dele (a) ser eleito, se analisarmos a matemática pelo seu lado mais natural, onde 3 é maior do que 2 e 8, maior do que 3 e 2 somados, esta lógica estaria correta, mas e quem disse que a política é uma ciência exata? É necessário fazer uma série de cálculos sobre a quantidade de partidos que há como probabilidade em cada coligação, quantos candidatos “puxadores de voto”, está filiado em cada uma das siglas, e diversos de outros fatores, faz com que as vezes quem fez mais votos absolutos fique na suplência e um candidato com menos votos entre na vaga, coisas da legislação eleitoral vigente que deve ser elogiada e muito elogiada, pois é uma das melhores do mundo. É engraçado que em pequenos mercados, os candidatos se debatem na casa do eleitor, um entrando, o outro saindo e as vezes tem mais dois na porta aguardando a sua vez, além de é claro, um na mesa saboreando um cafezinho.

3-Poderio econômico: Com menos recursos econômicos, é necessário limitar o território de atuação, e quando falamos em vereadores, o político com maior proximidade do povo (pelo menos deveria ser assim), muitos deles, tem como apoiadores os familiares, amigos, pessoas próximas, e muitos sequer dispõem de um veículo automotor para realizar a sua campanha, e friso o seguinte: 80% dos eleitores não querem políticos em sua porta, face ao descrédito dos mesmos perante a sociedade, deixo então o meu recado aos milhares de leitores que irão acompanhar a coluna em dezenas de sites e jornais espalhados pelo Brasil, que retransmitem meus artigos e ao qual sou muito grato, faça somente duas perguntinhas ao candidato: por que e para que o senhor ou senhora é candidato/ candidata? Se a primeira reação for uma engasgada, um então....no mínimo desconfie, pois não há propósito coletivo e este ou esta parlamentar não fará um mandato focado nas necessidades do povo, mas sim, nas necessidades do seu bolso, atendendo aos interesses dos seus financiadores de campanha.

4-Bandeiras de campanha: Na proporcional, embora o parlamentar tenha por dever constitucional de zelar por seus cidadãos como um todo, os mesmos nobres pares ou edis (como chamamos tecnicamente os parlamentares), é comum que os mesmos assumam a representatividade de determinadas camadas ou esferas da sociedade organizada e foquem seus mandatos na defesa destes itens, ou não, assim sendo, seu foco é mais específico. Ah e antes que eu me esqueça, observem a linguagem dos candidatos, pois a língua portuguesa tem sofrido muito com os nossos políticos.
Quero aqui terminar este artigo falando sobre algo que é lamentável para nós consultores políticos, que foi a decretação da prisão temporária de João Santana, que nos últimos 10 anos atuou na eleição de seis presidentes, sendo 2 no Brasil e 4 na américa latina, este fato em muito nos repudia, pois os verdadeiros consultores políticos, tem um compromisso com a democracia, e ao contrário do que se imagina nós não somos os manipuladores de votos, e sim, temos como objetivo levar uma comunicação limpa da campanha para o eleitorado, mas a decisão soberana é sua eleitor, por isso eu repudio este pseudoprofissional que mancha a imagem de uma classe honesta e que presta relevantes serviços à nação.

Que Deus nos abençoe e nos proteja!

Sena é consultor político, com formação em Marketing pela UNIP-Universidade Paulista, sendo especialista em Análise e Consolidação de Cenário Político pela Universidade de Toronto-CAN, atua com coaching político, treinamentos e palestras em oratória política, comunicação governamental, marketing político eleitoral, é filiado a ABCOP (Associação dos Consultores Políticos do Brasil) e há mais de 10 anos atua na gestão de campanhas eleitorais nos estados do Amazonas, Rondônia, Mato Grosso, Bahia, Piauí, Tocantins, Rio de Janeiro e São Paulo.

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domingo, 21 de fevereiro de 2016

Eleições... ? Sim...Eleições!



O tempo passa, a ansiedade vem aumentando, e uma das perguntas mais formuladas nas ruas de Luís Eduardo Magalhães é? Quem será o próximo prefeito, quem herdará a batuta de Humberto Santa Cruz? Quem governará a cidade a partir de 01 de janeiro de 2017?
No artigo de hoje, farei uma análise dos postulantes ao cargo, sem, contudo, apontar quem irá disputar a prefeitura efetivamente a partir de agosto, quando se inicia oficialmente a fase final da campanha eleitoral, e quem é somente, fogo de palha, cabe a você eleitor definir-se e auxiliá-los a percorrer os caminhos que os levarão ao objetivo central, afinal, o eleitor é o senhor desta eleição...
Vamos iniciar pela oposição que vem tentando se unificar, e reunindo-se sistematicamente (sem a presença de seu nome mais forte Oziel Oliveira) na busca de um projeto viável, sustentável e do tamanho de nossa cidade.
Vamos começar por Oziel Oliveira (PDT), que foi o primeiro comandante de LEM, é inegável que continua com tendo um grande capital eleitoral (votos) haja visto que, tem muitos eleitores que o tem como grande liderança política e ele é mesmo, vive em constante conflito com a justiça, a última foi uma decisão que pedia o seu imediato afastamento da ADAB ao qual é o diretor Geral, mas graças ao grande cacique Otto Alencar e o seu prestígio, ele se mantém no cargo e deverá no dia 30 de março se desemcompatibilizar, ou seja, pedir exoneração do cargo que ocupa atualmente, estando apto para a disputa do pleito, Oziel é um candidato fortíssimo à disputa eleitoral, e se vier mesmo a se candidatar, dará muito trabalho aos adversários. Cogita-se não só nos bastidores que ele trocará de sigla até o final do prazo para filiações, e tem conversado com alguns partidos, o que mudaria um pouco a configuração da eleição.
Junior da Aracruz (P C do B), médico cardiologista e empresário Aroldo Cruz Junior (Junior da Aracruz), iniciou sua caminhada em 2015 rumo a disputa eleitoral deste ano, e hoje sua candidatura conta com muitos apoios importantes, e sua candidatura cresce em vários aspectos, principalmente após declaração do também pré-candidato Oziel Oliveira que disse abertamente “se eu não for candidato, meu apoio é de Aracruz”, em muito podemos citar a polarização dos mesmos no mesmo reduto eleitoral (região do Santa Cruz), uma das grandes bandeiras de Aracruz está em viabilizar melhores condições de saúde aos munícipes através de recursos próprios e de PPP (Parcerias Público-Privadas), aumentar o processo de industrialização, proteger o empreendedor local são as grandes temáticas de sua pré-campanha.
Ondumar Junior (DEM), empresário, o mais jovem entre os pré-candidatos tem uma personalidade marcante, após assumir com todo o pesar da morte dos Pais, a candidatura de Deputado Estadual (2014), obteve expressiva votação e tornou-se mais uma liderança política de nossa região, em especial LEM onde obteve mais de 16 mil votos, foi convidado pelo atual governo para assumir a Secretaria de Indústria, Comércio e Serviços, mas preferiu o caminho da oposição e com uma aliança muito bem construída com Aécio Neves, senador e presidente nacional do PSDB, além do prefeito de Salvador ACM Neto do DEM, montou uma importante coalisão que conta com partidos como o PV, Rede, PSOL, que devem caminhar juntos em uma provável chapa. Juninho tem como grande sonho ver seu filho (Davi) e sobrinhos estudando na rede pública de ensino, enquanto ele assim, estiver na vida pública, acredita que é possível fazer profundas transformações na educação e em todas as áreas da prefeitura.
Luciano Trindade (PSDB), o médico já teve o gostinho de estar na disputa, quando em 2008 disputou o pleito e desde então passou parte a fazer parte do cenário político da cidade, ficou de fora em 2012, mas credencia-se como postulante ao cargo mais importante na política local, tem sido muito bem cotado nas pesquisas, podendo compor o cenário de candidatos após a última peneira, esta decisão naturalmente depende de Neto e das direções estaduais dos partidos de coalisão oposicionista.
Pelos lados do Centro Administrativo, a preocupação em fazer o sucessor é um dos principais debates dos “frentes de prefeitura”, que passam o dia tentando adivinhar para onde as mãos do atual prefeito irão pender para abençoar aquele que carregará o seu legado caso vença o pleito pelos próximos quatro anos, continuando assim, a hegemonia do grupo político que desde 2009 gere a cidade.
Como dito no mês de setembro, no encontro regional do partido pelo atual prefeito, o seu sucessor sairia daquela convenção, e três são os mais fortes candidatos à disputa:
 João Antonio Franciosi-Tonho Franciosi (PP), segundo muitos é o preferido para a sucessão, mas não tem hoje vontade quase que nenhuma de disputar as eleições, devido aos seus múltiplos negócios, e por ter uma característica natural de apoio, mas ele vem do agronegócio, segmento determinante para a escolha do prefeito no município, além de grande capacidade de gestão, torna-o sim um forte pré-candidato à sucessão municipal.
Fábio Lauck (PP), é o mais populista dos pré-candidatos governistas, visto como sucessor natural de HSC, é visto como um bom aglutinador, exceto por uma pequena camada dos apoiadores e conselheiros de Humberto, durante a maior parte da interfase eleitoral foi visto como candidato do prefeito, e tem um grande volume quando falamos em capital eleitoral, outro fator que contribui para ser um gigante nesta batalha de gigantes, é o fato de ter assumido a Secretaria de Obras e Infraestrutura em novembro do ano passado.
Werther Brandão (PP), após assumir a Secretaria de Saúde, e agregar como interino a pasta de Ciência e Tecnologia uma de suas grandes expertises profissionais, Werther passou a ser cotado para suceder o prefeito, e iniciou o fortalecimento de suas bases eleitorais, hoje sendo visto ao lado do prefeito, assim como Lauck, nos mais diversos eventos oficiais, comum a quem está na linha de sucessão.

Assim sendo, o eleitor pode a partir de agora começar a analisar qual dos pré-candidatos reúne as condições para a governabilidade da tão jovem e tão importante LEM, a capital do agronegócio.
Temos ainda na disputa, nomes como Rogério Faedo (PSB), Jair da Jaraguá (REDE), Odacil Ranzi (PSDB) e Márcio Rogério (DEM) que correm por fora, mas algo que venho aprendendo é que quando se fala em política, tudo pode acontecer e que de uma coisa todos os eleitores podem ter certeza, Deus já escolheu o seu sucessor e nós o conheceremos no dia 02 de outubro de 2016, por volta das 19:30 horas.

A partir desta semana, escreverei artigos semanais mostrando a evolução ou involução do cenário político local.