Olá pessoal, tudo bem? Já
estavam com saudades de nossas discussões?
Depois de uma movimentada
semana, finalmente pude focar na redação do nosso novo tema de estudos, tema
este muito importante neste processo pré-eleitoral, onde começamos o processo
final (em alguns lugares inicial) de configuração das coligações partidárias,
diversas pesquisas eleitorais que neste momento tem duas funções básicas: fazer
com que os da dianteira se tornem soberbos e a galera do fundão se desmotive e
desista da candidatura. Ledo engano meus nobres, pois estas pesquisas servem
para dar apenas um direcionamento para as ações dos meses vindouros, nunca
refletem a decisão concreta de voto do eleitor, portanto, fiquem espertos.
Tenho recebido e-mails e
mensagens no Whatsapp, falando sobre a dificuldade de penetração nas
comunidades, e que os cidadãos não querem políticos em sua porta, pensando
nisso, vamos estudar uma ferramenta que venho aprimorando nos últimos tempos a
qual denominei comunicação político-propositiva, e vou usar alguns cases da
minha carreira pois como sabem sou um profissional que visiona muito o lado
prático, até porque não existem ações de marketing teóricas.
Vamos aos fatos, mais de 80%
dos eleitores Brasileiros não querem sequer ouvir falar em política, eles
parecem que se esquecem de que sua vida está nas mãos dos políticos e que com a
fuga dos bons, são os maus quem ocupam as cadeiras, exposto isso, quem não quer
falar, é porque naturalmente não tem interesse em conviver, e o erro está no
posicionamento dos políticos em relação aos eleitores, e é claro, todos os
fatos negativos gerados pela atual política.
Ontem, atendendo um jovem
pré-candidato a prefeito de uma cidade com cerca de 100 mil habitantes, ele me
disse que quando esteve em um bairro buscando conversar com a juventude e foi
apresentado como político, os jovens logo bradaram: oba, hoje vamos ganhar
bolas, uniformes, ou seja, interessados em vantagens imediatistas. O grande
fato que impede hoje a maioria dos políticos de se apresentarem nas
comunidades, não está no fato de “serem extorquidos” nas comunidades, pois o fato
é que isso é culpa deles próprios, mas o fato de se colocarem como políticos,
isso mesmo, e nem vale aquela de se colocar como “amigo” o maior dos clichês
políticos do mundo, pois nunca vi tanta gente para ter milhões de amigos como
os partidaristas. Vocês conhecem?
Quando eu de forma racional me
coloco como político, eu esqueço de três princípios fundamentais, até porque
todo ser humano é um ser político, se é politizado ou não já é outra coisa, mas
político todos nós somos, e como ganhar eloquência neste processo?
a)
Apresente-se
como cidadão: nós antes de mais nada, somos cidadãos, e o
termo cidadão não caracteriza o lugar onde você nasceu, mas sim, onde você
exerce sua capacidade ativa de voto, e como tal, tem a preocupação genuína com
os rumos políticos que a sua cidade está tomando, para isso, está buscando
meios de discutir com a sua comunidade as melhorias necessárias para o bom
funcionamento da mesma.
b) O Cidadão que tem boas ideias: após
ouvir os cidadãos, seja em pequenas ou grandes reuniões (olha que temos visto
muitos bons resultados no sistema de formação de células políticas), busque
passar de maneira sucinta e humilde as suas ideias, emita seus pareceres usando
a linguagem mais coloquial possível, pois ninguém gosta do político sopa de
letrinhas, seja claro, e deixo aqui um recado aos postulantes a um cargo
legislativo, pelo amor de Deus, entendam de uma vez por todas que vocês não
fazem nada, não constroem nada, pois acompanhamos várias legislaturas e vemos
muitos no mandato fazendo isso, usem as férteis imaginações para criar projetos
de alto impacto socioeconômico, ampliem seus horizontes de atuação.
c)
Cidadão
com boas ideias e capacidade representativa: a partir do momento em que
o senhor/senhora seja visto como cidadão e suas ideias contaminem positivamente
o eleitorado, ai sim, eles enxergaram a natural capacidade de representa-los e
o engajamento político vai ser natural, e o número de apoiadores gradativamente
crescerá, mas o grande erro sobre isso está elucidado, não adianta vocês saírem
atirando para todos os lados, e mais uma vez, não ataquem os seus adversários,
isso não se configura como positivo, pelo contrário, o eleitor tem um alto grau
de antipatia por este tipo de conduta.
Estamos fechando o prazo de
filiações daqui há exatos 29 dias, espero que estas dicas sejam profícuas e que
possam ajudar a conquistar seus objetivos.
Um forte abraço e que Deus os
abençoe!
Sena é consultor
político, com formação em Marketing pela UNIP-Universidade Paulista, sendo
especialista em Análise e Consolidação de Cenário Político pela Universidade de
Toronto-CAN, atua com coaching político, treinamentos e palestras em oratória
política, comunicação governamental, marketing político eleitoral, é filiado a
ABCOP (Associação dos Consultores Políticos do Brasil) e há mais de 10 anos
atua na gestão de campanhas eleitorais nos estados do Amazonas, Rondônia, Mato
Grosso, Bahia, Piauí, Tocantins, Rio de Janeiro e São Paulo.
Contatos:
WhatsApp: (77) 9827-1545
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